Tempo de descobertas

Oi gente, voltei! Bem, vou postar aqui uma crônica que escrevi no ínicio da 7ª série, quando ainda estava aprendendo sobre o assunto. Como muita gente disse que estava bom (minha mãe e a professora de redação), não me envergonho de mostrar os meus primeiros esboços de crônica. Vamos lá:

Era aula de matemática, ou melhor, aula do mundo da lua. Quem presta atenção nessa aula? Bem, eu não. Ainda mais com o assunto chato de ínicio de ano. Então, comecei a divagar.

As pessoas pensam que, em uma sala de aula de colégio, acontecem apenas estudos. Pensam assim os mais novos, que não experimentaram a sensacão ainda. Pensam assim os mais velhos, que se esqueceram da experiência. Pois bem, eles estão errados. Em uma sala de aula, há muito mais que isso. Há uma mistura de sentimentos e emoções, que confundem nossa mente. Mas o que mais confunde é a paixão.

A paixão é bem comum em uma classe. Paixão pelos livros (como eu), pelos professores, pelos colegas. É possível ver várias possibilidades. Eu vejo aquela garota, chamada de nerd pela turma, se apaixonando pelo garoto popular, que dificilmente dará bola pra ela. Percebo os olhares trocados pelo casal de namorados que estão em mesas distantes, desejando que a aula acabe para que possam ficar juntos. Se contentam em falar frases sem som, como o tão banalizado "Eu te amo". Vejo a menina tímida tentando puxar assunto com aquele cara legal, esperando que ele note o quanto ela gosta dele, enquanto ele finge não notar, já que não admitirá que gosta dela também. Tantas situações.

A paixão na adolescência é a sensação mais deliciosa da vida, mas também pode ser a mais dolorosa. De um lado, dois corações se juntando em um só. Do outro, um coração partido. É o tempo de descobertas no processo de se apaixonar, e de talvez, quem sabe, de amar.

A professora falou meu nome. Disse que tenta me chamar há 5 minutos. É melhor eu prestar atenção.

~Letícia Mensitieri Gamalho


Kisses on your hearts, 
Letícia <3